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domingo, 4 de julho de 2010

Um amor triste e frio.

Me acordei as 11:00 era um domingo de inverno,frio e chuvoso. Tomei café da manhã, me arrumei e fui para a casa do Lucas, cheguei lá e bati a porta, quem atendeu foi a mãe dele D. Sônia - Ela era muito bonita já tinha passado dos quarenta e poucos, mas continuava linda. Tinha olhos verdes, um sorriso cativante e os cabelos cor de mel. Lucas era muito parecido com ela, a única diferença era seus cabelos negros - Quando abriu a porta, sorriu e eu falei : - Oi D.Sônia,posso falar com o Lucas ? e ela respondeu : - ah, minha querida, hoje é o campeonato de futebol as 14:00 e ele foi pra lá antes, para treinar com os amigos. No mesmo segundo em que ela terminou de responder eu só consegui dizer um simples obrigada e saí correndo em direção ao campo, eu precisava muito responder a Lucas. No caminho a chuva começou a apertar e eu cheguei toda molhada, chegando lá sentei no banco e esperei ele vir até mim. Ele chegou todo sorridente falando : - Olha só quem veio me ver ! e eu respondi em um tom severo : - Preciso falar com você. - Você veio me responder, não foi ? A resposta é sim, não é ? - disse ele. E eu respondi : - Não. E ele falou assustado : - A resposta é não, ou você não veio me dar a resposta ? - A resposta é não, eu não quero mais Lucas. - disse eu, sendo mais frágil agora, com os meus olhos cheio de lágrimas. E ele respondeu, como se aquilo não atingisse ele : - Mas você disse que me amava ! e eu respondi, ainda no mesmo tom : - Eu disse, mas você demorou de mais, achando que eu era uma boba que morria de amores por você. Tudo bem, eu poderia até ser, mas agora não sou mais. Chega, eu não quero mais passar vergonha porque você finge que não me vê, quando está com seus amigos, ou quando eu chego atrasada você fala em um tom grosseiro comigo.Você não manda em ninguém, muito menos em mim. E ele respondeu com uma aparência arrependida : - Me desculpa ? e eu falei sendo severa novamente : - Não, eu não desculpo.Não desculpo por todas as humilhações, por todas as noites mal dormidas por sua causa, e pelos choros intermináveis por causa de suas grosserias. Ele estava espantado, nunca achara que eu falaria tudo isso pra ele. Ele tentou me abraçar, foi a única forma que achou de me pedir consolo naquele momento, e eu desviei. Apenas dei-lhe um beijo na testa, e saí com uma sensação de alívio, por ter me libertado daquele amor triste e frio.

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